sexta-feira, 25 de junho de 2010

| Sessão de Encerramento: "Hoje as crianças, amanhã o mundo" |

Realiza-se, no dia 29 de Junho, entre as 15h00 e as 18h00, no auditório Armando Guebuza da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, em Lisboa, a sessão de Encerramento do projecto de Educação para o Desenvolvimento "Hoje as crianças, amanhã o mundo".

Para mais informações consulte http://www.aidglobal.org/

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Comunidade / Community


Comunidade

Comunidade, já não pode ser entendida somente como um conjunto de seres vivos inter-relacionados que habita um mesmo lugar.

Vejamos então algumas considerações acerca de Comunidade:

Do ponto de vista da ecologia, comunidade, é a totalidade dos organismos vivos que fazem parte de um mesmo ecossistema e interagem entre si.

Do ponto de vista da sociologia, comunidade, é um conjunto de pessoas com interesses mútuos que vivem no mesmo local e se organizam dentro dum conjunto de normas.

Por exemplo do ponto de vista da Sociologia:

“Os estudantes que vivem no mesmo dormitório formam uma comunidade, assim como as pessoas que vivem na mesma aldeia cidade ou no mesmo bairro”.

Historicamente:

Primeiramente considerada como uma totalidade, uma entidade substancial que F. Tönnies (1887) opôs à sociedade, a comunidade é hoje encarada como um conjunto de relações sociais complexas cuja natureza e orientações são examinadas em enquadramentos específicos: religioso, económico, científico, etc.

Aspectos políticos:

No seu início, o estudo de comunidades não esteve isento de segundas intenções políticas.

A intenção reformista é evidente, em França, em F. Le Play e os seus seguidores, que de uma maneira geral na Europa (Stahl 1939); não está totalmente ausente dos trabalhos efectuados por W. L. Warner e P. S. Lunt (1941-1959), depois por W. H. Whyte nos Estados Unidos da América, onde o desenvolvimento da análise psicossociológica foi também acompanhado da procura de um ideal de integração social.

Mas, quer se trate de unidades rurais ou urbanas, de aldeias ou de bairros, a sociologia das comunidades viu-se confrontada com diferentes problemas; primeiro, de definição:

Hillery catalogou perto de uma centena;

De método, também: dificuldade de observação/participação; e,

De referência teórica: nem as comunidades camponesas nem as comunidades familiares oferecem um modelo satisfatório para explicar todos os processos de participação, de institucionalização e de organização.

Várias opiniões a ter em conta:

Segundo Rappaport (1977), entende comunidade, como um grupo social que partilha características e interesses comuns percepcionados ou que se percepciona como distinto em alguns aspectos da sociedade em geral em que se está inserido.

Para Duham (1986), comunidade não se entende unicamente como lugar, mas como um processo interactivo.

Diez et al. (1996), referem nos seus estudos que para que exista uma comunidade é necessário que os seus membros possuam um sentimento de consciência partilhada de uma forma de vida, com referências comuns, ou seja, um grupo de pessoas com os quais se interage e que através destas relações, se proporcione uma sensação de estimulação e de acolhimento. O sentimento de pertença no tecido social com fortes laços, supõe por um lado a obtenção de apoio social e por outro a disposição de recursos com os quais pode minimizar os efeitos de situações de stress ao longo das suas vidas.

Concluímos então:

Segundo Ornelas uma comunidade competente pode ser definida como “uma comunidade que utiliza, desenvolve e obtém recursos” (Ornelas 2002, p. 10). A abordagem ideal a uma comunidade será o de realçar e incentivar as capacidades e qualidades dos indivíduos em vez de sobre-enfatizar os défices dos indivíduos ou da própria comunidade. Caso esta atitude não seja tomada, os sistemas sociais que se criam retiram a possibilidade dos sistemas naturais, como a vizinhança, as associações locais e os recursos já existentes na comunidade desempenharem um papel relevante na resolução dos problemas existentes. “Deveríamos fazer um esforço para compreender os mecanismos naturais utilizados pelas comunidades para promover a sua própria sustentabilidade, bem como a manutenção dos indivíduos que lhes pertencem” (Ornelas, 2002, p. 11). Este esforço implica a ideia de que os indivíduos são os peritos e não os sistemas, pelo que deveríamos encontrar aqueles que, na comunidade, resolvem os problemas e participam em actividades de melhoramento da comunidade.

Sarason (1972), sustenta que os membros são melhor servidos quando a comunidade providencia o desenvolvimento pessoal a todos os membros.

Deste modo a Comunidade é considerada neste artigo como o lugar de construção do saber psicológico comunitário e da operacionalização de técnicas psicológicas que sejam eficazes na construção desse saber.

Sílvio Monteiro, 02/2010

quinta-feira, 9 de abril de 2009

| Serve the City Volunteers |

Greetings, Serve the City Volunteers,

Don't miss our Quarterly Volunteer Day on Saturday, April 11!
We'll be kicking off an exciting new project called Zonas Limpas, wherein STC volunteers work side by side residents and business people in strategic spots around the city cleaning, removing graffiti and gardening, to establish clean zones, then returning quarterly to maintain them in hopes they'll take root and spread.
The Freguesia of São José has authorized us to clean up a section of the Jardim do Torel, one of the most beautiful spots in the city's historic center. As always at STC, the work is worthwhile, but the main thing is building relationships that strengthen our community.
Come join us.

Sign up today at www.servethecity.pt.
The Board

segunda-feira, 16 de março de 2009

Apresentação do Livro "Psicologia Comunitária" na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto

Apresentação do Livro "Psicologia Comunitária" de José Ornelas na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Será apresentado pela Prof. Dra. Isabel Menezes e pela Dra. Teresa Rosmaninho.



Dia 20 de Março, às 17h, no Auditório I.



Não faltes!